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1 – Fusos Retificados: o que é, aplicações, como calcular e escolher

1 – Fusos Retificados: o que é, aplicações, como calcular e escolher

Para realizar transmissão linear, alguns componentes são determinantes na indústria. É o caso dos fusos retificados, que oferecem precisão para máquinas-ferramenta e equipamentos de deslocamento.

Por meio de processo de retífica, o fuso de esferas é aperfeiçoado para atender a variadas aplicações, incluindo sistemas complexos.

Quer saber mais? Continue a leitura para conferir todas as informações que você precisa sobre fusos retificados.

 

Como é um fuso retificado?

Fuso retificado é um elemento de precisão altamente utilizado em sistemas industriais para promover deslocamentos lineares. Tem como principais características a alta resistência, dureza, capacidade de repetição de ciclos e pouco atrito.

Ele é desenvolvido por meio do processo inverso ao da laminação, assim, o que difere os dois tipos é a forma de fabricação. Apesar de utilizarem o mesmo material, a obtenção de um fuso laminado é mais barata do que a de um retificado, o que impacta seu valor final.

Os fusos, em geral, possuem um desempenho de alta performance na automação industrial. São componentes indicados para atuar com cargas pesadas, alta velocidade de rotação, alta velocidade linear, alta aceleração, entre outros casos.

Normalmente, são confeccionados em rolamento temperado de qualidade apurada e retificados com precisão para que tenham maior durabilidade e capacidade de executar suas funções.

O que é um fuso de esferas retificado?

O fuso de esferas retificado é um atuador mecânico responsável por converter movimento de rotação em movimento linear. Ele recebe algumas classificações de precisão, geralmente: C07, C05 e C03.

Os tipos C05 e C03 costumam vir acompanhados de um relatório de erro de passo – documento de alto interesse do projetista mecânico, por conter informações relevantes para o correto funcionamento da aplicação.

Outras características:

  • os diâmetros disponíveis vão de 8mm a 160mm, com passo de 2,5mm a 100mm;
  • o fuso de esferas apresenta torque de partida e partidas suaves, o que evita trancos nos movimentos;
  • pode ser recuperado até 3 vezes, proporcionando economia de 30 a 70% para a empresa, se comparado a um novo;
  • Seu nível de folga é baixíssimo ou igual a zero;
  • Não requer ajustes e seu retrofit é fácil e rápido.

Como calcular fuso de esferas?

Para especificar o produto, é necessário observar a aplicação e coletar os seguintes dados: carga, velocidade, tempo de vida útil, precisão desejada à aplicação e por fim, o comprimento do fuso, ou seja, o curso útil.

Com esses dados em mãos, precisamos verificar o catálogo do produto para interpretar as seguintes especificações básicas: a precisão, o diâmetro nominal do fuso, o passo e o comprimento.

Definido o diâmetro nominal do fuso, o passo e sabendo a precisão, podemos, então, especificar o tipo de castanha: se vai ser um modelo com castanha simples ou dupla. Alguns exemplos de códigos possíveis: SFS, SFU, SFE, DFU e DFS, onde S pode significar simples ou standard, F= flange e D=double.

Uma dica para realizar a especificação é consultar este catálogo de fuso de esferas e analisar as colunas “Carga Estática” e “Carga Dinâmica”.

O conjunto de fuso SFNU1605, por exemplo, tem capacidade dinâmica (Ca) de 1.380 Kgf e capacidade de carga estática (Coa) de 3.052 (Kgf).

Para especificar corretamente o fuso de esferas, é recomendável contar com a ajuda de uma empresa especialista em automação. Isso vai garantir o sucesso da aplicação do produto em projetos de máquinas.

Como escolher o fuso?

Os fusos de esferas são classificados em vários tipos, como: planetários, recirculantes, invertidos compactos e de porca rotativa. São modelos diversos que atendem às necessidades dos segmentos industriais.

Para selecionar o ideal, é preciso se atentar às características da aplicação, levantando